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Inadimplência cai pela primeira vez desde 2014 e intensão de consumo fica estável

Levantamento sobre a inadimplência no País mostra que, pela primeira vez desde dezembro de 2014, houve redução, em maio último, no número de devedores que não conseguiram honrar os compromissos. Foram registrados 59.470.359 inadimplentes, total que representa uma queda de 1,3 milhão sobre o universo recorde encontrado em abril (60.730.403).

O valor das dívidas em atraso atingiu R$ 264,2 bilhões. As regularizações dos débitos foram constatadas mais entre os jovens de 18 a 25 anos, que ocupam o segundo lugar no ranking de brasileiros negativados, somando 9,3 milhões de pessoas.

Apesar desse esforço na quitação das dívidas, os economistas alertam que o desemprego, a falta de experiência no crédito e a maneira impulsiva de ir às compras estão entre os principais fatores que levam este grupo a atrasar dívidas.

Por meio de nota, os economistas observaram que houve um movimento de busca por linhas de crédito e também de saque nas cadernetas de poupança. Com base em dados do Banco Central, eles informaram que as retiradas da poupança superaram os depósitos em R$ 42,6 bilhões entre janeiro e junho de 2016.

Consumo – A Intenção de Consumo das Famílias ficou estável na passagem de junho para julho deste ano com 68,7 pontos, segundo informou ontem a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). No entanto, na comparação com julho de 2015, houve queda de 21%. Segundo a CNC, a confiança do consumidor permanece baixa e a recuperação deve acontecer lentamente, já que as famílias ainda estão muito endividadas.

Na comparação com junho deste ano, quatro dos sete componentes alcançaram resultado positivo. Os consumidores estão mais satisfeitos com o seu emprego atual (1,2%), com a perspectiva profissional (0,6%), com o nível de consumo atual (1,2%) e com a renda atual (0,1%).

No entanto, há menos motivação para a compra a prazo (-0,8%), para a perspectiva de consumo (-1,4%) e para a compra de bens duráveis (-2,2%).

Na comparação com julho de 2015, os sete componentes registraram piora: emprego atual (-10%), perspectiva profissional (-9,8%), nível de consumo atual (-34,5%), renda atual (-18,9%), compra a prazo (-25,5%), perspectiva de consumo (-29,7%) e momento para a compra de bens duráveis (-31,3%).

Fonte: Diário do Comércio

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